Dr José Rogério Mendes Glória Embaixador WPO
VALE MAIS A NATUREZA. Estamos vivenciando um curso normal de um ciclo viral. Mas por conta da politização e da forma como tudo está sendo conduzido, chegamos à uma rua sem saída. Eu não sei ainda o porquê de tanto espanto diante de uma situação já esperada. Todo vírus ou mesmo bactérias e fungos, podem sofrer mutações, principalmente quando apertamos o seu ciclo de vida, com vacinas, medicamentos, etc. O vírus é um microorganismo vivo, e ele periodicamente se transforma para se livrar dos ataques que sofre. As mutações portanto, são esperadas, são previsíveis, principalmente quando metralhamos os vírus com diversos tipos de tratamentos que o atingem de forma e intensidade diferentes. Não importa qual o tipo de vacina será usada na população. O que importa é ter a consciência de que em breve, nenhuma delas terão o efeito esperado, porque o vírus sofre mutações e isso pode tornar o arsenal que temos hoje, sem valor algum. Não importa se a vacina é de vírus inativado, microlizado, atenuado, m-RNA, etc..., em pouco tempo, não vão produzir o efeito protetor. Entendam que as vacinas vieram de acordo com a expressão da doença, sua virulência, a gravidade da patologia, a resistência do hospedeiro, humano. Cada vacina traduz uma observação da natureza estrutural e na conduta evolutiva do vírus. Quem sintetizou a primeira vacina, já tem que estar preparado para uma segunda cepa, ou determinada mutação e numa nova expressão de infecção, com maiores ou menores complicações. Enquanto o foco estiver nos efeitos do vírus no ser humano e popularizarmos as vacinas como único meio de evitar o contágio, estaremos sendo levados à retornar periodicamente ao início da fila, sempre perdendo para o agente infeccioso. Tirando o foco das vacinas, da forma como são elaboradas, retornemos a condição primária, de como tudo começa. Nós produzimos os nossos anticorpos IgA, IgM, IgG e outros mecanismos de resposta orgânica e imune contra todos os tipos de infecção. Portanto, se um vírus, como o SarsCov-2, da Covid-19 nos infecta, geralmente por via inalatória, na mucosa nasal, já de imediato ele encontra a IgA, criando a primeira barreira. Vencendo essa etapa, já na circulação sanguínea, a estrutura proteica do vírus fornece informações genéticas e imunes através do seus agentes de superfície e do RNA, despertando a segunda barreira, as IgM, que junto com os Linfócitos K, B+, etc, travam uma batalha imune, vencendo em mais de 85%, debelando a doença e informando ao nosso corpo a natureza do vírus, sua metodologia de infecção, nos vacinando com uma memória de dados nas IgG, para uma nova batalha se formos novamente infectados. Portanto, nós fabricamos a melhor e mais objetiva vacina e proteção imunológica existente. Não estou aqui apregoando a não vacinação. Ao contrário, estou chamando a atenção do que já temos e que funciona perfeitamente e não está sendo tão valorizado nessa situação de pandemia. Com tudo o que temos ao nosso favor, poderíamos aumentar ainda mais a cura dessa doença se incentivarmos o tratamento precoce, auxiliando a nossa resposta imune ao enfraquecermos ou destruirmos parcialmente a quantidade viral no nosso organismo. O tratamento precoce, torna muito mais efetivo o nosso sucesso. Antes de entrarmos nas complicações inflamatórias, ainda na fase inicial, com a ação rápida e efetiva de medicamentos que já temos à disposição, ofereceríamos uma chance muito maior ao nosso sistema de defesa, para o combate ao vírus. O que passar dessa fase, seguirá a conduta médica adotada nas complicações, com internação e cuidados de suporte. Não temos nenhuma certeza de que mesmo vacinados não seremos reinfectados e poderemos sim infectar outras pessoas. Não há vacinas cem por cento seguras, em breve não teremos nem mesmo a cobertura hoje anunciada, por causa das variantes virais. Então, por que não insistir no tratamento precoce e contar conosco mesmo e com a nossa defesa? Os laboratórios farão a parte que lhes convém, mas temos também que adotar medidas que estão nas nossas mãos para curar 85% ou mais dessa doença. Cabe aos governantes assumirem essa realidade e tomarem uma atitude ética, moral e responsável, fornecendo esse tratamento precoce. Embaixador Celso DIas Presidente da WPO Dr José Rogério Mendes Glória Embaixador WPO
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